21 de mai. de 2007

Keep Walking 32


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O Ignorante...


“Na noite onde todos estamos, o sábio esbarra com a parede, enquanto o ignorante fica tranqüilamente no meio do quarto.”

ANATOLE FRANCE

A Loucura...


"
A loucura é um conceito bastante dúbio que o burguesote maneja mui arbitrariamente, de acordo com critérios ambíguos. Bastante depressa, bem perto de si mesmo e da sua mediocridade, traçará ele os limites da conduta razoável, e tudo o que os ultrapassar será doidice."

THOMAS MANN

18 de mai. de 2007

Keep Walking 31


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Tô bem de baixo prá poder subir
Tô bem de cima prá poder cair
Tô dividindo prá poder sobrar
Desperdiçando prá poder faltar
Devagarinho prá poder caber
Bem de leve prá não perdoar
Tô estudando prá saber ignorar
Eu tô aqui comendo para vomitar

Eu tô te explicando
Prá te confundir
Eu tô te confundindo
Prá te esclarecer
Tô iluminado
Prá poder cegar
Tô ficando cego
Prá poder guiar

Suavemente prá poder rasgar
Olho fechado prá te ver melhor
Com alegria prá poder chorar
Desesperado prá ter paciência
Carinhoso prá poder ferir
Lentamente prá não atrasar
Atrás da vida prá poder morrer
Eu tô me despedindo prá poder voltar

TOM ZÉ

- A pedido de minha amiguinha Rose.

16 de mai. de 2007

Keep Walking 30


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Se


Se és capaz de conservar o teu bom senso e a calma
Quando os outros os perdem e te acusam disto;
Se és capaz de confiar em ti, quando de ti duvidam
E no entanto perdoares por duvidarem;
Se és capaz de esperar sem perder a esperança,
E não caluniares os que te caluniam;

Se és capaz de sonhar sem que o sonho te domine
E pensar, sem reduzir teu pensamento a vício;
Se és capaz de enfrentar o triunfo e o desastre
Sem fazer distinção entre estes dois impostores;
Se és capaz de ouvir a verdade que disseste transformada
Em armadilha por velhacos em armadilha a ingênuos;
Se és capaz de ver destruído o ideal da vida inteira
E construí-lo outra vez com ferramentas gastas;

Se és capaz de arriscar todos os teus haveres
Num lance corajoso, alheio ao resultado,
E perdendo, começar de novo teu caminho
Sem que ouça um suspiro aquele que segue a teu lado;
Se és capaz de forçar os teus músculos e nervos
E faze-los servir quando já quase não servem,
Sustentando-te a ti quando nada em ti resta,
A não ser a vontade que te diz: "Enfrenta!"

Se és capaz de falar ao povo e ficar digno,
E de passear com reis conservando tua naturalidade;
Se não podem abalar-te, amigo ou inimigo,
E não sofrem decepção os que contam contigo;
Se podes preencher todo o minuto que passa
Com sessenta segundos de tarefa acertada;
Se assim fores, a terra será tua, será teu tudo que nela existe,
E não receies que te roubem;
Mas, ainda melhor de que tudo isto,
Se assim fores, és um Homem, meu filho!

RUDYARD KIPLING

Keep Walking 29


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15 de mai. de 2007

Keep Walking 28


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11 de mai. de 2007

Keep Walking 27


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3 de mai. de 2007

Keep Walking 26


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Enivrez-vous


Il faut être toujours ivre. Tout est là: c'est l'unique question. Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi? De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise. Mais enivrez-vous.
Et si quelquefois, sur les marches d'un palais, sur l'herbe verte d'un fossé, dans la solitude morne de votre chambre, vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge, à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront: "Il est l'heure de s'enivrer! Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps, enivrez-vous; enivrez-vous sans cesse! De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise.

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Embriague-se

É preciso estar sempre embriagado. Isso é tudo: é a única questão. Para não sentir o horrível fardo do Tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.
Mas de que? De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser. Mas embriague-se.
E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão: "É hora de embriagar-se! Para não ser o escravo mártir do Tempo, embriague-se; embriague-se sem parar! De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.

CHARLES BAUDELAIRE

Keep Walking 25


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1 de mai. de 2007

Keep Walking 24


Hoje, 13 anos sem Ayrton Senna...


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