
23 de dez. de 2008
14 de jul. de 2007
Hippie
“Hippie é alguém que parece o Tarzan, caminha como a Jane e cheira como a Chita.”
RONALD REAGAN
21 de jun. de 2007
17 de jun. de 2007
12 de jun. de 2007
7 de jun. de 2007
After a while
After a while you learn
the subtle difference between
holding a hand and chaining a soul
and you learn
that love doesn't mean leaning
and company doesn't always mean security.
And you begin to learn
that kisses aren't contracts
and presents aren't promises
and you begin to accept your defeats
with your head up and your eyes ahead
with the grace of woman, not the grief of a child
and you learn
to build all your roads on today
because tomorrow's ground is
too uncertain for plans
and futures have a way of falling down
in mid-flight.
After a while you learn
that even sunshine burns
if you get too much
so you plant your own garden
and decorate your own soul
instead of waiting for someone
to bring you flowers.
And you learn that you really can endure
you really are strong
you really do have worth
and you learn
and you learn
with every goodbye, you learn.
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Depois de um tempo
Depois de um tempo você aprende
a sutil diferença entre
segurar uma mão e acorrentar uma alma
e você aprende
que amar não significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança
e você começa a aprender
que beijos não são contratos
e presentes não são promessas
e você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante
com a graça de mulher, não a tristeza de uma ciança
e você aprende
a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhã é
demasiado incerto para planos
e futuros têm o hábito de cair
no meio do vôo
Depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima
se você a tiver demais
então você planta seu próprio jardim
e enfeita sua própria alma
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores
E você aprende que você realmente pode resistir
você realmente é forte
você realmente tem valor
e você aprende
e você aprende
com cada adeus, você aprende.
VERONICA SHOFFSTALL
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Poemas e Cia.,
Texto e Autor Original
Escravo e prisioneiro de si mesmo...
"A suposição de que a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana. (...) Só os vulgares consentirão em atribuir a sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem."
'A Condição Humana'
HANNAH ARENDT
21 de mai. de 2007
O Ignorante...
“Na noite onde todos estamos, o sábio esbarra com a parede, enquanto o ignorante fica tranqüilamente no meio do quarto.”
ANATOLE FRANCE
A Loucura...
"A loucura é um conceito bastante dúbio que o burguesote maneja mui arbitrariamente, de acordo com critérios ambíguos. Bastante depressa, bem perto de si mesmo e da sua mediocridade, traçará ele os limites da conduta razoável, e tudo o que os ultrapassar será doidice."
THOMAS MANN
18 de mai. de 2007
Tô
Tô bem de baixo prá poder subir
Tô bem de cima prá poder cair
Tô dividindo prá poder sobrar
Desperdiçando prá poder faltar
Devagarinho prá poder caber
Bem de leve prá não perdoar
Tô estudando prá saber ignorar
Eu tô aqui comendo para vomitar
Eu tô te explicando
Prá te confundir
Eu tô te confundindo
Prá te esclarecer
Tô iluminado
Prá poder cegar
Tô ficando cego
Prá poder guiar
Suavemente prá poder rasgar
Olho fechado prá te ver melhor
Com alegria prá poder chorar
Desesperado prá ter paciência
Carinhoso prá poder ferir
Lentamente prá não atrasar
Atrás da vida prá poder morrer
Eu tô me despedindo prá poder voltar
TOM ZÉ
- A pedido de minha amiguinha Rose.
- A pedido de minha amiguinha Rose.
16 de mai. de 2007
Se
Se és capaz de conservar o teu bom senso e a calma
Quando os outros os perdem e te acusam disto;
Se és capaz de confiar em ti, quando de ti duvidam
E no entanto perdoares por duvidarem;
Se és capaz de esperar sem perder a esperança,
E não caluniares os que te caluniam;
Se és capaz de sonhar sem que o sonho te domine
E pensar, sem reduzir teu pensamento a vício;
Se és capaz de enfrentar o triunfo e o desastre
Sem fazer distinção entre estes dois impostores;
Se és capaz de ouvir a verdade que disseste transformada
Em armadilha por velhacos em armadilha a ingênuos;
Se és capaz de ver destruído o ideal da vida inteira
E construí-lo outra vez com ferramentas gastas;
Se és capaz de arriscar todos os teus haveres
Num lance corajoso, alheio ao resultado,
E perdendo, começar de novo teu caminho
Sem que ouça um suspiro aquele que segue a teu lado;
Se és capaz de forçar os teus músculos e nervos
E faze-los servir quando já quase não servem,
Sustentando-te a ti quando nada em ti resta,
A não ser a vontade que te diz: "Enfrenta!"
Se és capaz de falar ao povo e ficar digno,
E de passear com reis conservando tua naturalidade;
Se não podem abalar-te, amigo ou inimigo,
E não sofrem decepção os que contam contigo;
Se podes preencher todo o minuto que passa
Com sessenta segundos de tarefa acertada;
Se assim fores, a terra será tua, será teu tudo que nela existe,
E não receies que te roubem;
Mas, ainda melhor de que tudo isto,
Se assim fores, és um Homem, meu filho!
RUDYARD KIPLING
15 de mai. de 2007
11 de mai. de 2007
3 de mai. de 2007
Enivrez-vous
Il faut être toujours ivre. Tout est là: c'est l'unique question. Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi? De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise. Mais enivrez-vous.
Et si quelquefois, sur les marches d'un palais, sur l'herbe verte d'un fossé, dans la solitude morne de votre chambre, vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge, à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront: "Il est l'heure de s'enivrer! Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps, enivrez-vous; enivrez-vous sans cesse! De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise.
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Embriague-se
É preciso estar sempre embriagado. Isso é tudo: é a única questão. Para não sentir o horrível fardo do Tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão.
Mas de que? De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser. Mas embriague-se.
E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão: "É hora de embriagar-se! Para não ser o escravo mártir do Tempo, embriague-se; embriague-se sem parar! De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.
CHARLES BAUDELAIRE
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